25 agosto, 2011

Domingão
Domingo, eu passei o dia todo de bode. Mas, no começo da noite, melhorei e resolvi bater um fio para o Zeca.
- E aí, cara? Vamos no cinema?
- Sei lá, Marcos. Estou meio pra baixo...
- Eu também tava, cara. Mas já estou melhor.
E lá fomos nós. O ônibus atrasou, e nós pagamos o maior mico, porque, quando chegamos, o filme já tinha começado. Teve até um mane que perguntou se a gente tinha chegado para a próxima seção.
Saímos de lá, comentando:
- Que filme massa!
- Maneiro mesmo!
Mas já era tarde, e nem deu para contar os últimos babados pro Zeca. Afinal, segunda-feira é dia de trampo e eu detesto queimar o filme com o patrão. Não vejo a hora de chegar o final de semana de novo para eu agitar um pouco mais.

Márcia Paganini Cavéquia


1) Você conseguiu entender o texto acima?

2) Em sua opinião todas as pessoas que lerem o texto conseguirão compreendê-lo? Por quê?

3) Você saberia explicar o significado de cada uma das gírias do texto acima? Vamos tentar?

4) Agora, depois de tentar descobrir o significado das gírias, reescreva o texto de acordo com suas sugestões.

Texto narrativo - leitura e compreensão - 5° ano

MONTEIRO LOBATO

Monteiro Lobato estava sempre criando novas histórias. A turma do Sítio
do Pica-pau Amarelo viveu muitas aventuras com personagens famosos, tais
como: Pequeno Polegar, Branca de Neve, Chapeuzinho Vermelho, Popeye,
Gato Félix, Dom Quixote e muitos outros.
Leia um trecho de uma dessas aventuras em que Pedrinho, Emília e o
Visconde vão pra a Grécia Antiga, viver uma grande aventura com Hércules,
um grande herói grego.
Para isso, utilizam o pó de pirlimpimpim. Troque idéias com seus
colegas sobre o que esse pó faz.
Preparativos
Pedrinho explicou ao Visconde os seus planos de nova viagem pelos
tempos heróicos da Grécia Antiga. “Vamos nós três, eu, você e a Emília.”
(…)
— Que quantidade de pó quer? — indagou o Visconde.
— Um canudo bem cheio.
O pó de pirlimpimpim era conduzido num canudinho de taquara-do-reino,
bem atado à sua cintura. Ele tomava todas as precauções para não perder o
precioso canudo, pois do contrário não poderia voltar nunca mais. Mas como
em aventuras arrojadas a gente tem de contar com tudo, o Visconde sugeriu
uma idéia ditada pela prudência.
— O melhor é levarmos três canudos, um com você, outro comigo e
outro com a Emília. Desse modo ficaremos três vezes mais garantidos.
(…)
No terceiro dia pela manhã já tudo estava pronto para a partida.
Pedrinho deu uma pitada de pó a cada um e contou: Um… dois e … TRÊS! Na
voz de Três, todos levaram ao nariz as pitadinhas e aspiraram-nas a um tempo.
Sobreveio o fiun e pronto.
Instantes depois Pedrinho, o Visconde e Emília acordavam na Grécia
Heróica, nas proximidades da Neméia. Era para onde haviam calculado o pó,
pois a primeira façanha de Hércules ia ser a luta do herói contra o leão da lua
que havia caído lá.
O pó de pirlimpimpim causava uma total perda dos sentidos, e depois do
desmaio vinha uma tontura da qual os viajantes saíam lentamente. Quem
primeiro falou foi Emília:
— Estou começando a ver a Grécia, mas tudo muito atrapalhado
ainda… Parece que descemos num pomar…

LOBATO, M. Os Doze Trabalhos de Hércules. São Paulo: Brasiliense, 19ª edição, 1995.


Responda:
1. Localize no texto:
a) O nome das personagens que aparecem na história.
b) O local onde essas personagens estavam e o local para onde elas foram.
c) Como as personagens conseguiram chegar lá.
d) Quem elas iriam encontrar lá.

2. Quem era o principal responsável pelo pó?

3. O que aconteceria se eles perdessem o pó?

4. O que as personagens fazem para evitar perder o pó?

5. Explique o sentido do trecho:
“Mas como em aventuras arrojadas a gente tem de contar com tudo, o
Visconde sugeriu uma idéia ditada pela prudência.”

6. Quando uma pessoa aspirava o pó, o que sentia?

7. Qual seria a primeira aventura de Hércules que as personagens iriam
presenciar?

8. O que você acha que as personagens sentiram quando viram Hércules
lutando contra o leão?

9. Você acha que Hércules conseguiu derrotar o leão? Por quê?

10. Faça a correspondência entre as personagens e a sua principal
característica:
Pedrinho esperta, atrevida
Visconde corajoso
Emília sábio, prudente

11. Você conhece outra aventura vivida pela turma do sítio com alguma
personagem bem conhecida como Hércules?

12. Observe e marque os verbos dos trechos abaixo:
a) Pedrinho explicou ao Visconde os seus planos de nova viagem pelos tempos
heróicos da Grécia Antiga.
b) “Vamos nós três, eu, você e a Emília”.
c) O pó de pirlimpimpim era conduzido num canudinho de taquara-do-reino (...).
d) No terceiro dia pela manhã já tudo estava pronto para a partida.
e) Pedrinho deu uma pitada de pó a cada um e contou: Um… dois e … TRÊS!
f) Instantes depois Pedrinho, o Visconde e Emília acordavam na Grécia Heróica
(...).
g) O pó de pirlimpimpim causava uma total perda dos sentidos, (...).
h) Quem primeiro falou foi Emília:
i) — Estou começando a ver a Grécia, (...).
j) Parece que descemos num pomar…

Texto narrativo descritivo - leitura, interpretação - 4° ano


O PULO DO GATO



A raposa andava maluca para pegar o gato. Mas ela sabia como todo mundo sabe, que o gato é o maior mestre pulador e nem adiantava tentar agarrá-lo. Com um salto de banda, o danado sempre se safava. Decidiu então a raposa usar da esperteza. Chegou-se para o gato e propôs a paz: - Chega de correr atrás um do outro, mestre gato. Vamos agora viver em paz! - Não é bem assim, comadre raposa - corrigiu o gato. - Não é um que corre atrás do outro, é uma que corre atrás do outro,é a "uma", que é a senhora, que corre atrás do "outro", que sou eu... - Bom, de qualquer forma, vamos fazer as pazes, amigo gato. Como o senhor é mestre em pulos, proponho que, para celebrar nosso acordo de amizade, o senhor me dê um curso de pulos, para eu ficar tão puladora como o senhor. Pago-lhe cada lição com os mais saborosos filés de rato que o senhor já experimentou! O gato aceitou e começaram as lições no mesmo dia. A raposa era aluna dedicada e o gato ótimo professor. Ensinou o salto de banda, o salto em espiral, a cambalhota simples, a cambalhota-com-pirueta, o duplo-mortal, o triplo-mortal e até o saca-rolha-composta. A raposa todos eles aprendia, praticava depois das aulas e, logo, já estava tão mestre em pulos quanto o gato. Decidiu então que já era chegada a hora de colocar em prática seu plano sinistro. No começo de outra aula, esgueirou-se por trás do gato e deu um bote, caprichando no salto mais certeiro que o mestre lhe tinha ensinado! E o gato? Deu um volteio de banda, rolou no ar, e a raposa passou chispando por ele, indo esborrachar-se num toco de aroeira. Ainda tonta da queda, a raposa voltou-se para o gato e protestou: - Mas mestre gato, esse pulo o senhor não me ensinou!
-Não ensinei, nem ensino! -riu-se o gato. -Esse é o segredo que me salva de malandros como a senhora, comadre raposa. Esse é o pulo do gato!
BANDEIRA,Pedro. Nova Escola,nº48.


Interpretação
1-“com um salto de banda, o danado sempre se safava.”


A palavra abaixo que tem o mesmo significado da expressão sublinhada é:
A( ) exibia B( ) livrava.
C( ) prejudicava. D( ) esborrachava.


2- De acordo com o texto, a raposa fez ao gato a seguinte proposta:
A( ) viver em paz.
B( ) brigar para sempre.
C( ) dividir os filés de rato.
D( ) viver cada um no seu canto.


3- O texto mostra que tanto a raposa, quanto o rato sempre demonstraram ser:
A( ) lentos.
B( ) amigos.
C( ) espertos.
D( ) medrosos.


4- A raposa tornou-se aluna do gato para:
A( ) distrair-se com ele.
B( ) fazer as pazes com ele.
C( ) brincar, pois se sentia sozinho.
D( ) conseguir uma chance de devora-lo.


5- O plano da raposa fracassou porque ela:
A( ) confiou demais em sua esperteza.
B( ) era uma aluna desatenciosa.
C( ) errou os pulos ensinados.
D( ) agiu sem pensar.

Texto:poesia - leitura e interpretação - 3° ano

O menino azul

O menino quer um burrinho E os dois sairão pelo mundo
para passear. que é como um jardim
Um burrinho manso, apenas mais largo
que não corra nem pule, e talvez mais comprido
mas que sabe conversar. e que não tenha fim.

O menino quer um burrinho Quem souber de um burrinho desses,
que saiba dizer pode escrever
o nome dos rios, para Rua das Casas,
das montanhas, das flores, número das Portas,
-de tudo o que aparecer. ao Menino Azul que não sabe ler.

O menino quer um burrinho (Cecília Meireles et al. Para gostar de ler: poesias)
que saiba inventar
histórias bonitas
com pessoas e bichos
e com barquinhos no mar.

Interpretação

1- Que tipo de texto é esse?

2- Retire os pares de rimas presentes no texto.

3- Por que você acha que o menino quer justamente um burrinho e não outro animal?

4- Copie do texto os versos que revelam como o menino acha que é o mundo.

5- Essa forma de ver o mundo revela que característica do menino?

6- Observe os versos:
“O menino quer um burrinho
que saiba dizer
o nome dos rios,
das montanhas, das flores,
-de tudo o que aparecer.”

Explique por que o menino quer um burrinho que saiba tantas coisas.


Texto:poesia - leitura e interpretação - 3° ano

O menino azul

O menino quer um burrinho E os dois sairão pelo mundo
para passear. que é como um jardim
Um burrinho manso, apenas mais largo
que não corra nem pule, e talvez mais comprido
mas que sabe conversar. e que não tenha fim.

O menino quer um burrinho Quem souber de um burrinho desses,
que saiba dizer pode escrever
o nome dos rios, para Rua das Casas,
das montanhas, das flores, número das Portas,
-de tudo o que aparecer. ao Menino Azul que não sabe ler.

O menino quer um burrinho (Cecília Meireles et al. Para gostar de ler: poesias)
que saiba inventar
histórias bonitas
com pessoas e bichos
e com barquinhos no mar.

Interpretação

1- Que tipo de texto é esse?

2- Retire os pares de rimas presentes no texto.

3- Por que você acha que o menino quer justamente um burrinho e não outro animal?

4- Copie do texto os versos que revelam como o menino acha que é o mundo.

5- Essa forma de ver o mundo revela que característica do menino?

6- Observe os versos:
“O menino quer um burrinho
que saiba dizer
o nome dos rios,
das montanhas, das flores,
-de tudo o que aparecer.”

Explique por que o menino quer um burrinho que saiba tantas coisas.



Texto fábula - leitura , compreensão e análise - 5° ano

O galo que logrou a raposa

Um velho galo matreiro, percebendo a aproximação da raposa, empoleirou-se numa árvore. A raposa, desapontada, murmurou consigo: “...Deixa estar, seu malandro, que já te curo!...” E em voz alta:
-Amigo, venho contar uma grande novidade: acabou-se a guerra entre os animais. Lobo e cordeiro, gavião e pinto, onça e veado, raposa e galinha, todos os bichos andam agora aos beijos, como namorados. Desça desses poleiros e venha receber o meu abraço de paz e amor.
-Muito bem! –exclamou o galo. Não imagina como tal notícia me alegra! Que beleza vai ficar o mundo, limpo de guerras, crueldades e traições! Vou já descer para abraçar a amiga raposa, mas... como lá vem vindo três cachorros, acho bom esperá-los, para que eles também tomem parte da confraternização.
Ao ouvir falar em cachorros, dona raposa não quis saber de histórias, e tratou de pôr-se a fresco, dizendo:
- Infelizmente, amigos Có-ri-có-có, tenho pressa e não posso esperar pelos amigos cães. Fica para outra vez a festa, sim? Até logo.
E rapou-se.
Com esperteza, - esperteza e meia.

Interpretação

1-Em “Um velho galo matreiro, percebendo...” – a palavra sublinhada significa:
A( ) notando
B( ) adivinhando
C( ) supondo
D( ) prevenindo

2- Em ...”percebendo a aproximação da raposa...” – apalavra sublinhada pode ser substituída por:
A( ) proposta
B( ) intenção
C( ) voz
D( ) chegada

3- E “empoleirou-se numa arvore” – a palavra sublinhada pode ser substituída por:
A( ) escondeu-se
B( ) subiu
C( ) pulou
D( ) encolheu-se

4- Em “a raposa, desapontada, murmurou consigo” – a palavra sublinhada significa:
A( ) disse em voz baixa
B( ) falou disfarçadamente
C( ) resmungou
D( ) pensou

5- Em “Muito bem! – exclamou o galo.”- a palavra sublinhada significa:
A( )falar em voz alta e com admiração.
B( ) falar em tom de censura.
C( ) falar demonstrando aprovação.
D( ) falar em tom autoritário.

6- Em “Que beleza vai ficar o mundo, limpo de guerras” – a expressão sublinhada equivale a:
A( ) entre as
B( ) apesar das
C( ) longe das
D( ) sem as

7- Em “... e tratou de por a fresco”, a expressão sublinhada quer dizer:
A( ) ir para um lugar que não faça tanto calor.
B( ) sair para o ar livre.
C( ) ir saindo.
D( ) colocar-se a salvo.

8- Em “E raspou-se” significa:
A( ) saiu calmamente.
B( ) saiu precipitadamente.
C( ) escondeu-se.
D( ) feriu-se.

9- Quando o galo se empoleirou na arvore, a raposa ficou:
A( ) zangada.
B( ) decepcionada.
C( ) indiferente.
D( ) contente.

10-A respeito da atitude do galo, a raposa pensou consigo mesma – “Deixe estar, seu malandro, que já te curo!” – Isso significa que ela pensou em:
A( ) aliviar o sofrimento do galo.
B( ) dar uma lição no galo.
C( ) cozinhar o galo.
D( ) fazer amizade com o galo.

11- Ao dizer “Que beleza vai ficar o mundo, limpo de guerras, crueldades e traições!” – o galo se refere às:
A( ) desavenças ocorridas entre os homens.
B( ) brigas entre ele e a raposa.
C( ) crueldade cometida pela raposa em relação a seus amigos.
D( ) desavenças que houve no reino animal.

12- A raposa é tida como um animal muito assustado, esperto. Nessa fábula, a raposa mostrou-se:
A( ) mais esperta do que o galo.
B( ) menos esperta do que o galo.
C( ) tão esperta quanto o galo.
D( ) muito esperta, alem de corajosa e brincalhona.

13- O nome Co-ri-có-có, usado pela raposa em referencia ao galo, relaciona-se:
A( ) ao canto do galo.
B( ) à raça do galo.
C( ) à cor do galo.
D( ) ao físico do galo.

Texto narrativo - leitura, compreensão e análise da língua - 4° ano

O MACACO DE ÓCULOS

Um macaco, que se achava muito esperto e inteligente, estava ficando velho e já não enxergava muito bem.
Preocupado com isso, resolveu usar sua esperteza e saber o que os homens fazem quando ficam velhos e já não enxergam bem.
Conversando com alguns, descobriu que era preciso usar óculos. Arranjou seis pares de óculos para não correr o risco de um só não dar certo.
Pendurou um no pescoço, outro no rabo, um na cabeça, outro na nuca, um no pé, um outro na mão... mas nada! Continuava sem enxergar. Cheirou, lambeu, mudou as posições e não conseguiu nenhum resultado.
Continuava enxergando mal, o macaco, então pensou que estava sendo enganado pelos homens. Ficou furioso!
Pegou seus pares de óculos, jogou-os no chão e pisou em cima.
Coitado! Continuou sem enxergar!

Responda as questões a seguir:

1- O personagem da história é:
( ) Um macaco que se achava muito esperto ( ) Um macaco amigo dos homens
( ) Um macaco muito jovem

2- 2- O macaco não enxergava bem porque
( ) Estava doente ( ) Estava ficando velho ( ) Estava com os olhos machucados

3- Para descobrir como enxergar melhor, o macaco foi conversar com:
( ) Alguns homens ( ) Alguns animais ( ) Alguns macacos
4-
4- Em quais lugares do corpo, o macaco pendurou os óculos? ______________________,
___________, ______________, ______________, _____________, _________________

5-Numere as ações do macaco de acordo com a ordem em que aparecem no texto.
( ) Lambeu os óculos ( ) Jogou os óculos no chão
( ) Cheirou os óculos ( ) Mudou os óculos de posição

6- O macaco pensou que estava sendo enganado pelos homens.
Ser enganado é o mesmo eu:
( ) Ser amado ( ) Ser traído ( ) Ser ajudado

7- “Só podia ser engraçado, macaco botar óculos no rabo”
Na frase acima, a palavra botar significa:
( ) Calçar ( ) Vestir ( ) Colocar

8- O macaco enxergava muito mal. O contrário da palavra sublinhada é ________________

9- De acordo com o texto, o macaco era:
( ) Doce ( ) Esperto ( ) Velho

10- Copie a frase abaixo, passando a para o plural.
O homem bondoso ajudou o macaco.
_____________________________________________________________________________

11- Usando uma das palavras dos parênteses, complete a frase corretamente.
O macaco ___________ peludo. ( é – são )
Nós ___________ muito de animais. ( gosta – gostamos )
Os macacos __________ enxergando mal. ( está – estão )

12- Faça uma ilustração relacionada com o texto.

Texto narrativo informativo - leitura e compreensão - 4° ano

A ÁGUA NOSSA DE CADA DIA

Hoje de manhã, enquanto levava meu filho para a escola, assisti a diversas cenas de desperdício.
Rua após rua, homens e mulheres usavam mangueiras para lavar calçadas e carros com jorros e jorros de água potável.
Nos primeiros casos cheguei a diminuir a velocidade do meu carro para sinalizar aos dissipadores que não deveriam estar fazendo aquilo. Mas eles olhavam, sem entender o que eu queria passar com os gestos... e continuavam com as torneiras abertas.
Nos casos seguintes, desisti.
Só olhava, desolado, toda aquela água preciosa escorrendo pela calçada, pelas sarjetas...
Se voltar a percorrer o bairro nesta bela manhã de abril provavelmente vou surpreender mais dissipadores em ação.
Talvez já lavando carros, mais pátios e calçadas.
E vou, de novo, ficar triste com o desperdício escancarado, explícito, irresponsável.
O que fazer para que nós, nossos filhos e os filhos de nossos filhos tenham água de boa qualidade e em quantidade no futuro?
Acho que, para começar, falar com as crianças.
Se os adultos dão lições de desperdício, as crianças podem, no tempo, reverter o processo.
Enquanto crianças, podem entender melhor a necessidade de preservamos nossos recursos naturais. Água, inclusive.
Quando crescerem, vão substituir os adultos insensatos de hoje já com atitudes corretas no cuidado com o meio ambiente.
Longe de mim a idéia de transformar quem quer que seja em vigilante, patrulheiro, inspetor de recursos naturais.
Também seria insensato. Em alguns casos até perigoso.
Tem gente que não aceita críticas.
Mas se cada um de nós pudesse passar aos filhos, às crianças, em geral, propostas, idéias e conselhos para buscarem a economia, a racionalização do uso da água, teríamos um início de caminho já sinalizado.
E enquanto crianças e jovens vão se conscientizando, vamos pensando, num modo de chegarmos até os dissipadores adultos com orientação e informações.
Pra começar, à volta da escola, já vou falando sobre o assunto com meu filho.
De novo, porque lá em casa o assunto já é velho e conhecido.
Mas bons conselhos podem ser repetidos... e acumulados.
E cuidados com nossos recursos naturais deveriam merecer até mesmo algum tipo de saudação. Assim, como dizemos bom dia, boa noite, até logo, poderíamos começar a dizer: Salvou água, hoje? Apagou a luz que não está usando? Salvou uma árvore? Pensou nas crianças que não têm água para beber?...
Pode parecer meio dramático. Mas antes um dramático falado do que sentido.
Enquanto é tempo.

1) Pesquise e copie em seu caderno o significado das seguintes palavras:

dissipar – escancarar – explícito – insensatez – racionalizar –
desolado – sarjeta - reverter - escassez


2) Faça em seu caderno.
Copie os períodos e reescreva-os, substituindo as palavras ou expressões destacadas por sinônimos presentes no texto.

a) Se não houver melhor eficiência no uso da água, em um futuro próximo a carência desse líquido valioso será sentida e percebida abertamente aos nossos olhos..

b) Os esbanjadores de água agem como dementes e nos deixam muito tristes com sua atitude irresponsável.

c) Á água que corre pela valeta daquela rua vem de uma casa em que a dona deixou a mangueira jorrando água e dedica-se a conversar com a vizinha.

d) É preciso voltar a situação, adotando políticas públicas sérias que tratem do uso consciente e responsável da água.

3) Que elementos comprovam que o texto “A ÀGUA NOSSA DE CADA DIA” é uma crônica? Comente.

4) a) Leia com atenção as afirmativas abaixo e indique se são verdadeiras ou falsas.

5) ( ) O narrador do texto é um narrador-observador; não participa dos acontecimentos.
3) ( ) O cronista convoca a todos para tornarem-se patrulheiros da água.
9) ( ) Os dissipadores de água são os que mais a defendem e lutam por sua preservação.
4) ( ) O narrador do texto é um narrador-personagem; participa dos acontecimentos.
5) ( ) O cronista questiona o que pode ser feito para se resolver o grave problema da água.

b) A alternativa que apresenta a soma correta das afirmativas falsas é:

(a) 12
(b) 9
(c) 14
(d) 13
(e) 17

5) O que você faz ou pode fazer para evitar o desperdício da água em seu dia-a-dia?

6) Produção de texto.
Escreva um texto como se você fosse a ÁGUA deixando um recado aos habitantes do planeta Terra.
Capriche. Seja criativo(a) e demonstre seus conhecimentos
.

Texto narrativo - 4° ano


       O Caracol Invejoso
O caracolzinho sentia-se muito infeliz. Via que quase todos os animais eram mais ágeis do que ele. Uns brincavam, outros saltavam. E ele aborrecia-se debaixo do peso de sua carapaça!
       - Vê-se que meu destino é ir devagarinho, sofrendo todos os males! dizia ele, bastante frustrado.
Seus amigos e familiares tentavam consolá-lo, mas nada conseguiam.
       - Caracolino, pense que, se a Natureza lhe deu essa carapaça, para alguma coisa foi, disse-lhe a tartaruga, que se encontrava em situação semelhante à dele.
       - Sim, claro, para alguma coisa será! Pode explicar-me a razão? perguntava Caracolino, ainda mais chateado por receber tantos conselhos.
       Caracolino tornou-se tão insuportável por suas reclamações, que todos o abandonaram. E ele continuava com sua carapaça às costas, cada vez mais pesada para o seu gosto.
        Um dia, desabou uma tempestade. Choveu durante muitos dias. Parecia um dilúvio! As águas subiram, inundando tudo. Muitos dos animaizinhos que ele invejara, encontravam-se agora em grandes dificuldades.     
        Caracolino, porém, encontrou um refúgio seguro. Dentro de sua carapaça estava totalmente protegido!
        Desde então, compreendeu a utilidade de sua lenta e pesada carapaça. Deixou de protestar, tornando-se um animalzinho simpático e querido por todos.

Autor Desconhecido)

Por que o Caracolzinho era infeliz?

______________________________________________________________________________

Caracolino falava sempre que tinha um destino na vida. Qual era ele?
_____________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Os amigos de caracolino acabaram por abandoná-lo. Qual foi o motivo?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Um dia um acontecimento mudou o modo de pensar do caracolzinho. O que houve? A que conclusões Carolino chegou?
____________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
No final do texto, vemos que Carolino finalmente encontrou a felicidade. Explique:
________________________________________________________________
_________________________________________________________________

23 agosto, 2011

Texto narrativo -fábula - leitura e compreensão

 A formiga e a Pomba

Uma Formiga foi à margem do rio para beber água e, sendo arrastada pela forte correnteza, estava prestes a se afogar. Uma Pomba que estava numa árvore sobre a água, arrancou uma folha e a deixou cair na correnteza perto dela. A Formiga subiu na folha e flutuou em segurança até a margem. Pouco tempo depois, um caçador de pássaros veio por baixo da árvore e se preparava para colocar varas com visgo perto da Pomba que repousava nos galhos alheia ao perigo. A Formiga, percebendo sua intenção, deu-lhe uma ferroada no pé. Ele repentinamente deixou cair sua armadilha e, isso deu chance para que a Pomba voasse para longe a salvo.
Autor: Esopo


Moral da História: Quem é grato de coração sempre encontrará oportunidades para mostrar sua gratidão.
(A formiga e pomba www.contandohistoria.com/formiga.html)  

05. Este texto é uma fábula porque apresenta características como

(A) humor e seres encantados.
(B) instruções e imagens.
(C) tabelas e informações científicas.
(D) animais como personagens e moral da história.

06. O texto começa dizendo Uma formiga sedenta veio à margem do rio para beber água. Para alcançá-la devia descer por uma folha de grama. A palavra sublinhada refere-se a

(A) grama.
(B) água.
(C) folha.
(D) formiga.
07. A formiga se salvou da correnteza porque

(A) o rio parou de correr.
(B) o caçador a tirou de dentro do rio.
(C) caiu um galho de árvore em que ela se apoiou.
(D) ela subiu numa folha de árvore jogada ao rio pela pomba.
08. A formiga viu o caçador preparado para caçar a pomba no momento em que

(A) se debatia na correnteza.
(B) alcançou a terra.
(C) se escondia atrás de uma árvore.
(D) foi presa pela rede do caçador.
09. No início do texto, diz-se que a formiga estava sedenta. Isto significa que a formiga estava com

(A) fome.
(B) frio.
(C) sede.
(D) calor.
10. "Uma boa ação se paga com outra". A frase, escrita entre aspas e em letras maiores que as do texto, indica

(A) a moral da história.
(B) que a história acabou.
(C) a amizade que se formou entre a pomba e a formiga.
(D) que foi o caçador de pássaros quem falou.

Profª. Winnie Vanessa Pereira Araújo

Tirinha - leitura e interpretação

01. No segundo quadrinho, Cebolinha diz: ... vou dar um jeito nisso! Qual foi o jeito dado? (A) Tirou com as mãos as pulgas do Floquinho.
(B) Levou Floquinho ao veterinário.
(C) Passou inseticida no Floquinho.
(D) Deu banho no Floquinho.

02. O que aconteceu com as pulgas de Floquinho?

(A) Se esconderam do Cebolinha.
(B) Foram parar no corpo do Cebolinha.
(C) Morreram com o uso do secador.
(D) Continuaram no Floquinho.

03. No nono quadrinho, a expressão do Cebolinha indica que ficou

(A) bravo com o Floquinho.
(B) feliz por ter acabado com as pulgas.
(C) irritado porque sentiu as picadas das pulgas.
(D) amedrontado com tantas pulgas.

04. No sétimo quadrinho Cebolinha diz .
A expressão AHA! indica
(A) surpresa.
(B) dor.
(C) dúvida.
(D) certeza.


Texto narrativo - leitura e interpretação

A Escola da Bicharada


            Na escola da bicharada, dona Corujinha, por ser muito sabida, é a professora.
            O Burro ainda não sabe ler. A Preguiça dorme o tempo todo e até hoje nada aprendeu.
            A Hiena só dá risadas. O Macaco só faz palhaçadas.
            O aluno que dá mais trabalho é o vaidoso Pavão. Ele não fica quieto na carteira, passeia o tempo todo, pra lá e pra cá, com sua cauda colorida.
            Um dia o Pavão falou:
            - Como sou belo! Vejam minhas penas!
            O Macaco deu uma pirueta e respondeu:
            - Ó vaidoso animal! Olhe para seus pés. Veja como são feios.
            O Pavão olhou para os pés, levou um enorme susto e ficou muito triste até o fim da aula.
(Adaptação da Fábula de Esopo)

1. Qual é o título do texto?

2. Quem são os personagens?

3. De onde o texto foi retirado?

.4. Quem é a professora da escola e por que?

5. O que o texto informa sobre o Burro?

6. Por que o Pavão é o aluno que dá mais trabalho? 

7. Em quantos parágrafos o texto foi escrito?

8. Retire do texto a frase que mostra o que o Macaco respondeu ao Pavão:

.9. Em sua sala de aula existe algum aluno que se parece com as descrições do texto. Não escreva nomes, mas diga com quem (do texto), a pessoa se parece e o que ela faz.


10. Justifique a letra  maiúscula:

Rio de Janeiro.............................................................

Brasil............................................................................

Corujinha......................................................................

11. Na frase “Olhe para seus  pés.”A quem a palavra destacada se refere?

.....................................................................................

12. Este texto é:
(          ) informativo            (          ) poético

(          ) narrativo                                    (  ) instrucional

13. Observe atentamente e classifique as palavras abaixo em (S) singular ou (P) plural:

(              ) carteira               (             ) pé
(              ) escola                  (              ) risadas

14. Separe corretamente em sílabas as palavras abaixo:

escola........................................................

trabalho......................................................

respondeu..................................................

15. Dê o diminutivo dos substantivos abaixo:

Coruja..........................................................

Macaco........................................................

Burro.............................................................

carteira.........................................................

16. Escreva o antônimo das palavras:

não.....................................todo..................................

mais...................................belo...................................

17. Invente rimas para:

escola.....................................................

carteira....................................................

tempo......................................................

Professores Solidários - Marta Bernardes

Texto narrativo - leitura interpretação e análise da língua

UM   caipira apaixonado



Mentalmente, Marcelo ensaiava a quadrilha: “Um, dois, três, volta. Ele ajoelha, ela dá uma volta. Um, dois, três, vira. Ele cumprimenta, ela gira”.
            Ele estava assim nervoso por causa de Carolina, a noiva. Ela era mesmo uma graça de menina, e Marcelo, apaixonado, achava que na hora dançaria tudo errado.
               Hora da festa, coração aos pulos, Marcelo pergunta aflito:
               ― Mamãe, será que na hora eu lembro?
― Claro, Marcelo, fique tranqüilo ― respondeu a mãe, no fundo sabendo que um coração apaixonado às vezes arma grandes confusões ...
De repente, a professora chamou:
― Todos em fila, vai começar. E ... um, dois, três, quatro.
            Ela deu a volta e ... Marcelo perdeu o sapato!
Ele pensou: “E agora? Perco  noiva, perco tudo, a quadrilha vai embora”.
Mas, como era bem esperto, fingiu que tinha sido combinado. Fez caipira atrapalhado e, pé com sapato outro sem, Marcelo mancou com graça. Fez careta e fez pirraça.
A platéia deu risada e aplaudiu mesmo com gosto o noivo tão divertido.
Quando o padre perguntou:
― Qué casa cum seu cumpadre?
Carolina, encantada, bem depressa respondeu:
― Quero sim! Quero, seu padre!

Histórias de Sônia Salerno Forjaz. In: Revista Alegria. Editora Abril Jovem, São Paulo
1. Por que Marcelo estava tão nervoso?
(   ) Por causa de sua mãe.
(   ) Por causa de seu coração.
(   ) Por causa de Carolina.
(   ) Por causa do padre.

2. O que aconteceu com o menino logo que começou a dançar ?
(   ) Contou um, dois, três, quatro.
(   ) Sua mãe disse para se acalmar.
(   ) Ele perdeu o sapato.
(   ) Ele riu nervoso.


3. Que solução Marcelo deu para o problema?
(   ) Fingiu que estava com  dor.
(   ) Mancou, fez careta e deu risada.
(   ) Deu meia volta e voltou para a fila.
(   ) Fingiu que era combinado, fez um caipira atrapalhado, com graça.

4. Numere os fatos de acordo com a história.
(    ) Na hora da festa, Marcelo fica com o coração aos pulos.
(    ) Durante a dança, Marcelo perdeu o sapato.
(    ) O casamento da roça aconteceu.
(    ) Pensando em Carolina, Marcelo achava que dançaria errado.
(    ) Marcelo ensaia a dança em pensamento.
(    ) Marcelo encontrou uma saída para a perda do sapato.



5. Piadinha na escola

Professora:
- Roberto, conjugue o verbo ir no presente.
- EU...VOU, tu...vais, ele...vai...
- Mais rápido, mais rápido!
- Nós corremos, vós correis, eles correm!
Fonte: ROCHA, Ruth. Almanaque Ruth Rocha. Ilustrações Alberto Lunares et ai. São Paulo: Ática, 2005, p.105.

 O efeito de humor do texto é provocado pelo fato de :

(  ) Roberto não saber conjugar o verbo ir.
(  ) a professora pedir para Roberto conjugar o verbo ir.
(  ) a professora pedir para Roberto falar mais rápido.
(  ) Roberto entender de forma equivocada o pedido da professora.

6.Pontue adequadamente a piadinha abaixo.

         O hóspede não conseguiu dormir à noite toda e foi reclamar na portaria (     )
        
         (     ) O senhor me disse que esse hotel não tinha pernilongo (     )
        
         (     ) E não tem mesmo (     )
        
         (     ) E esses pernilongos que me picaram a noite toda (     )
        
         (     ) Ah (     ) esses aí não são do hotel (     ) São do brejo aqui do lado (     )



7.Leia a canção e assinale a resposta certa.

Fogo da Botina



Eu vou fazer voce
Pular feito pipoca
Ficar com a perna bamba
Gastar o solado da bota

Quero ver essa moçada
Jogando o chapéu pra cima
Quero ver esse peão
Ganhando essa menina
Quero ver essa moçada
Tirar fogo da botina
To ligado, to na boa
Ta subindo a adrenalina


Vou por lenha na fogueira
Vai ferver o caldeirão
Uma bomba de alegria
Quero ver tremer o chão
Olha nóis aqui de novo
Balançando esse bailão
Quando eu chego, é so folia
Todo mundo acha bão


Emílio e Eduardo

Texto narrativo - leitura e interpretação

                     O DIA DE VENTANIA
 A onça andava louca para devorar o coelho.
Mestre coelho, que era muito esperto, imaginou um plano para acabar com a perseguição. Viu que a onça se aproximava e começou o seu planinho. Pegou o facão e pôs-se a juntar cipós, apressado e ansioso.
A onça achou aquilo muito estranho e perguntou:
— Para que tanto cipó, mestre coelho?
— Pois não sabe, comadre onça? Acontece que Tupã está furioso com todos os bichos da floresta e vai mandar um castigo terrível! Logo mais começa o Dia da Ventania Final!
— Dia da Ventania Final?! — espantou-se a onça. — O que é isso?
— É que vai ventar como nunca antes ventou no mundo. Vai ventar tanto que nenhum bicho vai conseguir ficar de pé na terra. Vai tudo pelos ares!
— Que horror! — horrorizou-se a burra da onça. — E o que é que se pode fazer?
— Quem não for bobo tem de pedir para alguém amarrá-lo bem amarrado numa árvore bem grossa. Eu estou juntando esses cipós aqui e vou correndo pra casa amarrar todos os meus filhinhos!
A onça estava apavorada:
— Me ajude, amigo coelho! Não quero ser levada pela ventania. Me amarre primeiro!
— Desculpe, comadre onça, mas não posso. Tenho de ir correndo pra casa e amarrar meus filhinhos.
— Não faça isso comigo, compadre coelho, por favor! Me amarre!
A onça tanto insistiu que o coelho, depois de fingir que recusava, acabou concordando. Amarrou a danada da onça muito bem amarrada, com uma porção de cipós, na árvore mais forte da floresta!
E foi feliz para casa, deixando a burra da onça muito bem amarradinha e muito satisfeita, à espera da ventania que nunca haveria de aparecer...     
Pedro Bandeira. O dia da ventania. São Paulo
SEED editorial, 2001

1) O coelho elaborou um plano porque tinha um problema com a onça. Qual era esse problema?

2) Qual era o plano?

3) Segundo o coelho, quem estava furioso com os bichos e o que ia acontecer?
4) De quantos parágrafos o texto é formado?

5) Qual o sinal de pontuação que inicia o quarto parágrafo? Para que serve?

6) Qual o sinal de pontuação que termina o quarto parágrafo? Para que serve?

7) O plano do coelho deu certo? Por que?

8) Dê um outro título para o texto.

9)  O texto conta que mestre coelho era muito esperto e que a onça era "burra". Vocês concordam? Por quê?

                          Adirene Santos - Professores Solidários